quarta-feira, 21 de março de 2018

Se

Se és capaz de manter tua calma, quando,
todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa.
De crer em ti quando estão todos duvidando,
e para esses no entanto achar uma desculpa.

Se és capaz de esperar sem te desesperares,
ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso.

Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires,
de sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores.
Se, encontrando a Desgraça e o Triunfo, conseguires,
tratar da mesma forma a esses dois impostores.

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas,
em armadilhas as verdades que disseste
E as coisas, por que deste a vida estraçalhadas,
e refazê-las com o bem pouco que te reste.

Se és capaz de arriscar numa única parada,
tudo quanto ganhaste em toda a tua vida.
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
resignado, tornar ao ponto de partida.

De forçar coração, nervos, músculos, tudo,
a dar seja o que for que neles ainda existe.
E a persistir assim quando, exausto, contudo,
resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes,
e, entre Reis, não perder a naturalidade.
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
se a todos podes ser de alguma utilidade.

Se és capaz de dar, segundo por segundo,
ao minuto fatal todo valor e brilho.
Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo,
e - o que ainda é muito mais - és um Homem, meu filho!
Rudyard Kipling

quarta-feira, 7 de março de 2018

Diplomatas estadunidenses - Documentário muito interessante

O objetivo da diplomacia consiste em estabelecer relações saudáveis entre os diversos países do mundo através da harmonização dos seus interesses que, não raras vezes, são conflitantes. Nesse sentido, a solução de controvérsias fica a cargo dos diplomatas, que são os representantes de seus respectivos Estados e defendem a política externa dos mesmos. Esta consiste em um plano de ação do país no ambiente internacional a fim de defender seu interesse nacional.

Obviamente o tema é muito mais complexo do que a explicação acima, pois a diplomacia já possuiu várias faces que se modificaram ao longo da história da humanidade e que se adapta de acordo com os acontecimentos, como enfatiza teorias realistas das Relações Internacionais,  bem como propõe ideais a serem alcançados, como defende as teorias idealistas. 

Vivemos em um sistema internacional anárquico, ou seja, não existe um governo mundial, embora exista o conceito de governança internacional, muito importante nos dias atuais, uma vez que as organizações internacionais exercem papel fundamental para diálogos multilaterais entre países. Porém, é importante ressaltar que a governança internacional vigente é questionada por vários Estados que propõem reformas para que se adequem a realidade do século XXI, que possui a emergência de países em desenvolvimento como importantes atores no cenário internacional. Um exemplo é o G4, que defende a reforma do Conselho de Segurança da ONU.

De acordo com a diversidade internacional, exemplificada pelos variados interesses dos países, pode-se observar que o papel dos diplomatas em diferentes países varia. Isso se dá ao fato de que cada país se insere de forma diferente no sistema internacional e isso reflete no cotidiano de seus diplomatas.

É por esse motivo que indico este documentário abaixo para compreender um pouco sobre os diplomatas que representam os Estados Unidos pelo mundo e alguns desafios que eles enfrentam, que dependem do país e da época.

(O documentário está em inglês e ainda não adicionaram legenda).


terça-feira, 6 de março de 2018

segunda-feira, 5 de março de 2018

SER FÊNIX


“O homem que se levanta é ainda mais forte do que aquele que não caiu.” -Viktor Frankl-

O mito da fênix é algo que me fascina, pois ao longo de minha vida observei que nós, seres humanos, passamos por momentos em que somos obrigados a enfrentar grandes mudanças que nos requer RESILIÊNCIA. São situações que sentimos como se tudo que acreditávamos ser tão certo, seguro e estável se destruísse e, com isso, parte de nós fosse embora junto com aquilo que ruiu.
Eu penso que quando passamos por isso e sentimos aquele vazio da perda é como se fossemos uma FÊNIX! Pois toda parte de nós que se despedaça não é algo que é inerente de nossa essência, pois NADA pode abala-la.
O mesmo acontece com a Fênix. Ela pega fogo, vira cinzas, mas RENASCE! Se ela tem a capacidade de nascer novamente é porque algo que a faz ser quem ela é não morreu totalmente no fogo. Algo permaneceu forte o suficiente para que promovesse o seu renascimento. E é justamente isso que chamo de ESSÊNCIA, elemento único que nos faz ser quem somos.
A única parte do nosso ser que pode ser abalada é o nosso Ego. É ele que queima e vira cinzas quando passamos por momentos de extrema dificuldade. Quando sentimos tanta dor a ponto de querer morrer NÃO significa que queremos morrer de verdade, mas sim deixar que a parte do Ego que esta queimando morra para sempre e, logo em seguida, nos TRANSFORMEMOS e aproximemos de nossa essência.
Querer morrer é querer renascer, desejar uma nova realidade mais bonita e agradável, mas a realidade só é bonita dependendo do nosso olhar. Se você vê um copo com água até sua metade você interpreta que ele está meio cheio ou meio vazio?
Para mim, renascer significa uma nova OPORTUNIDADE. Que parte do seu ser é preciso deixar para trás? O que preciso melhorar? Além do mais, acredito fielmente que podemos ser sempre melhores do que fomos e que todos nossos defeitos são superáveis. Carl Gustav Jung já dizia que esse majestoso animal representa resiliência, força, coragem e iluminação.


Resultado de imagem para mito da fenix

domingo, 4 de março de 2018

Qual carta do jogo da vida te representa?

"Às vezes o mundo e regido por interesses e questões morais falhas. Mas o curinga, como um observador identifica essas falhas e muda o seu mundo, aprende a viver"

"O curinga se sente fora daquele mundo, não, não é como as outras cartas. É um jogador, ou uma carta diferente? O pior de tudo é q n sabe as regras do jogo, precisa tentar aprender. Às vezes não sabe se se torna mais uma carta do jogo e vive feliz, “normalmente" ou se continua sendo uma exceção contando apenas com a eternidade e a solidão"

Jostein Gaarder

Éramos um saco vazio

Quando nascemos é como se fôssemos um saco vazio, que à medida que vamos crescendo vamos preenchendo ele com nossas vivências, até que um dia no meio de tanta coisas que já passamos, temos que procurar dentro de nossas bagagens quem nós somos. E quando chegamos nesse ponto de descobrimento do próprio ser, nosso coração é inundado por tamanha felicidade que não sei explicar.
Começamos a entender coisas que eram impossíveis de entender e vemos que às vezes por puro capricho do Ego e vaidade, nos deixamos levar pelas leviandades da vida.
Isso acontece quando nossas perguntas começam a ser respondidas e tudo passa a fazer sentido.

Eu, hoje, acabei de encontrar mais uma parte do meu ser e percebi que por puro egoísmo compliquei de maneira absurda o que é muito simples, a Vida.

Os sentidos da vida

Tudo começou a fazer sentido quando descobri um pouco sobre as coisas da vida.
Foi como se tivessem tirado uma venda dos meus olhos e estivessem dito: “Você acabou de sobreviver de um naufrágio e perdeu a memória, basta agora você ir redescobrindo o mundo e sobre você mesma.”
Apesar de eu ter perdido a memória, um dia eu sabia quem eu era.
Quando tudo aconteceu foi como se um vazio estivesse se formado dentro de mim e que minha missão era preenche-lo, como eu poderia fazê-lo?
Tive que aprender sozinha, como um bebê que aprende a falar apenas observando as pessoas em volta, eles não precisam de ter aulas de português.
Empiricamente aprendemos o que precisamos para sobreviver, alguns precisam de dinheiro, outros de subir de cargo, eu precisava de mim mesma, descobrir-me.
Cada um tem o que buscar e decidi correr atrás de quem eu gostaria de ser, inspirando em quem admirava. Às vezes acho que somos como argila, podemos ser moldados, ou se quiserem dizer um diamante bruto que vai se lapidando com as ações da natureza.
Tudo ganhou um sentido quando tive meu primeiro contado com algo que gostava. No início foi a música, depois veio o Aikido, em seguida a filosofia, até chegar a humanidade.
Sentia-se como um bebê que ia descobrindo e maravilhando-se com tudo, afinal, tudo era obra de um artista desconhecido, anônimo que não quis deixar sua assinatura, mas que deixou em meio de suas próprias artes a consciência para elas mesmas poderem se admirar.
Hoje me sinto mais forte para encarar a vida. Longa caminhada essa, para hoje entender porque tive que passar por caminhos tão áridos, graças a isso hoje posso admirar esse oásis à minha frente e dar devido valor a ele.
Talvez o maior sentido da vida é você colocar um significado nas coisas e se sintonizar com O Todo.

Não sei sobre tudo, mas pelo menos agora minha vida tem um sentido...

By: CF